Os efeitos das condições de contorno na eletrodinâmica escalar e o efeito Casimir para N regiões de largura finita e diferentes potenciais

Nome: BERNARDO BRUNORO DILEM
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 26/10/2012
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
JOSÉ ALEXANDRE NOGUEIRA Co-orientador
MARCOS TADEU DAZEREDO ORLANDO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
JOÃO FRANCISCO JUSTO FILHO Examinador Externo
JOSÉ ALEXANDRE NOGUEIRA Coorientador
MARCOS TADEU DAZEREDO ORLANDO Orientador
SERGIO VITORINO DE BORBA GONÇALVES Examinador Interno
WALTER JAIMES SALCEDO Examinador Externo

Páginas

Resumo: O presente trabalho pode ser dividido em duas partes principais: na primeira parte, capítulo 3, analisamos sob quais condições a imposição das condições de contorno de Neumann homogêneas sobre duas superfícies planas, infinitas e paralelas, separadas por uma distância a, poderiam inibir a quebra espontânea de simetria no mecanismo de Coleman Weinberg para eletrodinâmica escalar. No trabalho da referência [1], tal objetivo é atingido através de uma expansão do potencial efetivo em potências de aν, onde ν2 representa os termos quadráticos nos campos, a partir da qual os pontos críticos ⟨ϕc⟩ do Vef (máximos e mínimos) são encontrados. Tal abordagem é tediosa e complexa, além de requerer uma cuidadosa análise. Neste trabalho, sem recorrer a qualquer expansão do potencial efetivo, nós mostramos de uma maneira muito simples que, se a ≈ e2M−1 ϕ (onde e é a carga do campo escalar e Mϕ sua massa gerada pelo mecanismo de Coleman-Weinberg), ⟨ϕc⟩ = 0 é ponto de mínimo do Vef e que, portanto, a quebra espontânea de simetria é inibida. Na segunda parte, capítulo 6, desenvolvemos uma proposta para um tratamento mais geral do efeito Casimir. Como protótipo, usamos o campo escalar real, em (n+1)
dimensões, interagindo com N regiões de diferentes potenciais modelados por funções degraus. Como resultado, obtivemos expressões que nos permitem calcular, através do tensor energia-momento, a energia e a força de Casimir para qualquer número de barreiras ou regiões de diferentes potenciais constantes, sendo portanto aplicável a inúmeras situações específicas. Nos capítulos 7 e 8 exploramos algumas possibilidades, alternando entre a proposta original de diferentes regiões finitas e o caso limite de barreiras modeladas por funções delta de Dirac. Mostramos também que, no limite de acoplamento forte,
nossos resultados retornam ao famoso resultado de Lüscher et al., como já era esperado.

Acesso ao documento

Acesso à informação
Transparência Pública

© 2013 Universidade Federal do Espírito Santo. Todos os direitos reservados.
Av. Fernando Ferrari, 514 - Goiabeiras, Vitória - ES | CEP 29075-910