Transições de Fase nas Teorias Holográficas sem Supersimetria.

Nome: ULYSSES CAMARA DA SILVA
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 14/03/2013
Orientador:

Nome Papelordem decrescente
GALEN MIHAYLOV SOTKOV Orientador

Banca:

Nome Papelordem decrescente
GALEN MIHAYLOV SOTKOV Coorientador
JOSÉ FRANCISCO GOMES Examinador Externo
NELSON RICARDO DE FREITAS BRAGA Examinador Externo
RODRIGO GONÇALVES PEREIRA Examinador Externo
JOSÉ ANDRÉ LOURENÇO Examinador Interno

Páginas

Resumo: De acordo com as regras da correspondência teorias de calibre/ gravitação, a descrição holográfica de uma QFTd−1 no regime de acoplamento forte (volume infinito e com temperatura nula) é baseada numa classe particular de soluções de sua gravitação dual em d dimensões chamadas de Paredes de Domínio (PD) planas. O principal problema abordado nesta tese consiste na investigação das propriedades do grupo de renormalização e da estrutura das fases
das QFTd−1 duais às gravitações de Gauss-Bonnet (GB) e Cúbica Quase-Topológica (GQT), representando uma extensão fora da criticalidade com relação aos recentes estudos holográficos sobre uma família de QFTd−1 com cargas centrais diferentes (a != c) e parâmetro
do fluxo de energia t4 não-nulo.
Por meio da introdução de um superpotencial de matéria, derivamos um sistema de equações de primeira ordem para as PDs planas nas extensões GB e QTG da gravitação de Einstein acoplada à matéria escalar massiva. O conhecimento das soluções de PDs nos permite construir a forma exata da função beta, assim como as anomalias a(l) e c(l), em termos dos superpotenciais. Como consequência, somos capazes de determinar o conjunto completo de dados das teorias de campos conformes (CFTs), que caracterizam as diferentes classes de
universalidade dos pontos críticos UV e IV, como também a evolução dos dados descritos pelo grupo de renormalização. Analisamos a dependência das propriedades críticas das CFTs com respeito aos valores dos acoplamentos das gravitações GB e QT e a forma do superpotencial considerado. Para valores ímpares de d, a forma explícita das cargas centrais a e c como funções da constante de acoplamento variável estabelece as condições sob as quais os Teoremas a&c são válidos. Também são determinadas as restrições a serem impostas sobre os fluxos não-massivos do grupo de renormalização holográfico pelo requerimento de positividade dos fluxos de energia. Alguns superpotenciais na forma de polinômios são estudados em detalhes, fornecendo exemplos de QFTs unitárias, com pontos críticos (a != c) que representam transições de fase de segunda ordem. Dependendo dos valores dos acoplamentos, temos fases massivas e não-massivas, descritas por uma cadeia de PDs distintas que compartilham as mesmas bordas/horizontes.
É formulada uma extensão do método do superpotencial para gravitação GB e QT acopladas a um número arbitrário de campos escalares interagentes. Para escolhas apropriadas dos superpotenciais de matéria, percebe-se que seus diagramas de fase (planos) possuem a conhecida forma de Berezinski-Kosterletz-Thouless, com uma linha de transição de fase de segunda ordem no regime de acoplamento fraco e transições de fase específicas do tipo massivo-para-não-massivo na região cross-over.
O objetivo da pesquisa é fornecer mais argumentos a favor da conjetura de que cálculos holográficos baseados em modelos de gravitação GB e GQT em d = 5 podem reproduzir os limites de acoplamento forte de certas QFT4s unitárias (não-supersimétricas), cujas fases massivas e não-massivas exibem características fenomenologicamente aceitáveis fora da criticalidade.

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