Modelos Cosmológicos na teoria de Rastall

Nome: HAMANI DAOUDA MAHAMADOU
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 29/03/2012
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
JÚLIO CÉSAR FABRIS Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANTONIO ALBERTO RIBEIRO FERNANDES Examinador Interno
EUGÊNIO RAMOS BEZERRA DE MELLO Examinador Externo
JÚLIO CÉSAR FABRIS Orientador
OLIVER FABIO PIATTELLA Examinador Interno
WINFRIED ERNST WILHELM ZIMDAHL Examinador Interno

Resumo: A teoria de Rastall é uma modificação da teoria da relatividade geral que conduz a uma ex-pressão diferente da usual para a lei de conservação no setor da matéria. Recentemente tem-se discutido que tal teoria pode ter aplicações ao problema da energia escura, já que um fluido sem pressão pode conduzir à aceleração do universo. Nesse trabalho confrontamos a teoria de Rastall com os dados do espectro de potência. Os resultados indicam uma configuração que reduz essencialmente a teoria de Rastall à relatividade geral, a menos que a lei de conservação não-usual se refira a um campo escalar, situação onde outras configurações seriam eventual-mente possíveis. Uma unificação de energia escura e matéria escura, é obtida se um campo escalar de interação não-canônica, inspirado pela teoria de Rastall da gravidade, for imposto. Neste caso, é possível uma concordância com os testes de fundo e com o espectro de potência. Investigamos a evolução do potencial gravitacional na teoria de Rastall com campo escalar. Para um modelo de uma única componente, a teoria de perturbação, no calibre newtoniano, é consistente somente para γ = 1, que é o limite da relatividade geral. Por outro lado, é possível ter um modelo consistente com γ ≠ 1 quando uma outra componente, sob a forma de um fluido perfeito, é introduzida. Introduzimos nesta teoria um modelo de dois fluidos, uma das componentes representando a energia do vácuo e a outra a matéria sem pressão (por exemplo, bárions mais a matéria escura fria). O cenário cosmológico é o mesmo que para o modelo de ΛCDM, no fundo e a nível perturbativo linear, a exceção de um aspecto: agora a energia escura pode aglomerar-se. Especulamos que isto pode conduzir à possibilidade de distinguir o modelo de Rastall do ΛCDM a nível perturbativo não-linear.

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