The tension between global and local determinations of the Hubble constant in the presence of a non-standard dark energy.

Nome: DAVID FRANCISCO CAMARENA TORRES
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 26/02/2018
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
VALERIO MARRA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
MIGUEL BOAVISTA QUARTIN Examinador Externo
OLIVER FABIO PIATTELLA Examinador Interno
VALERIO MARRA Orientador
WILIAM SANTIAGO HIPOLITO RICALDI Examinador Externo

Resumo: Existe uma tensão ao redor de 3.4σ entre as determinações globais e locais da constante de Hubble H0 fornecidas por observações de supernovas de tipo Ia [1] e da radiação cósmica de fundo [2], respectivamente. Esta tensão não pode ser explicada pelo modelo de concordança ΛCDM e ela poderia ser produzida por erros sistemáticos desconhecidos na calibração da escadaria cósmica ou na análise da radiação cósmica de fundo. Contudo, na ausência destes erros, a tensão poderia ser uma sugestão da existência de física além do modelo ΛCDM. Por outro lado, é bem sabido que a teoria linear de perturbações prevê uma variância cósmica sobre o parâmetro de Hubble H0, produzida pelas velocidades peculiares e estruturas locais, que conduz a um erro sistemático na determinações locais de H0. No presente trabalho, nós consideramos a variância cósmica, prevista pela teoria de perturbações lineares, na presença de uma energia escura não padrão, com o fim de calcular o erro sistemático sobre a taxa de Hubble local. A energia escura não padrão é representada pelo modelo de quintessência e pelas parametrizações γCDM, γwCDM e γaCDM. Logo, nós incluímos o erro sistemático na análise estatística Bayesiana que usa dados da radiação cósmica de fundo, oscilações acústicas dos bárions, supernovas de tipo Ia, distorções no espaço de redshift e H0locl . Assim, nós mostramos o efeito da variância cósmica na determinação de parâmetros cosmológicos e o problema de tensão. Finalmente, nós realizamos a seleção de modelos usando os critérios de seleção AIC e BIC e também mostramos como o erro sistemático, fornecido pelos modelos de energia escura não padrão, poderia ajudar a aliviar a atual tensão nas determinações de H0.

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